21 research outputs found

    Enraizamento ex vitro e aclimatização de plantas micropropagadas de Tectona grandis.

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    O enraizamento de espécies arbóreas é bastante complexo devido à maturidade dos tecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de AIB no enraizamento ex vitro de brotos micropropagados a partir de plantas jovens de Tectona grandis L. em dois substratos, bem como da porção do broto para enraizamento. Foram utilizados brotos multiplicados in vitro inteiros, ou excisados ao meio (porção apical e basal), submetidos a imersão por 10 segundos em soluções contendo diferentes concentrações de AIB (0, 100, 1000, 2000, 4000 mg.L-1) e plantados em bandejas plásticas contendo vermiculita ou Plantmax® como substratos. O enraizamento ex vitro ocorreu em todos os tratamentos, inclusive na ausência de AIB. O maior número de raízes e o maior crescimento relativo do caule foram observados para os tratamentos com o uso de AIB, em ambos os substratos. O enraizamento ocorreu em 100% dos explantes de origem apical e basal, em ambos os substratos. O enraizamento ex vitro de brotos micropropagados de T. grandis é viável a partir de plantas jovens, e a taxa de multiplicação é duplicada com o seccionamento dos brotos em porções apical e basal

    Anatomia comparada de folhas de pimenta longa (Piper hispidinervum C. DC.) e pimenta de macaco (Piper aduncum L.) cultivadas in vitro, ex vitro e in vivo.

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    Piper hispidinervum e Piper aduncum apresentam compostos metabólitos secundários como safrol e dilapiol de interesse comercial em seus óleos essenciais. O trabalho teve como objetivo comparar aspectos anatômicos, relacionados a respostas isiológicas das folhas de P. hispidinervum e P. aduncum propagadas in vitro, in vivo e durante a aclimatização. Secções paradérmicas e transversais da lâmina foliar do cultivo in vitro, ex vitro e in vivo, feitas à mão-livre foram realizadas para a medição das estruturas anatômicas em microscópio de luz. A espessura da epiderme e hipoderme de P. hispidinervum e P. aduncum sofrem alterações na transição de cultivo in vitro para o ex vitro. Os tecidos do mesoilo e a abertura do poro estomático de ambas as espécies são inluenciados pelo ambiente in vitro. Diferentes ambientes de cultivo promovem a plasticidade das estruturas celulares da lâmina foliar e fundamentam o sucesso da micropropagação de ambas as espécies

    Produção de mudas de teca por micropropagação.

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    A propagação in vitro de teca tem sido realizada por meio da cultura de tecidos vegetais de diferentes genótipos. Nesse contexto, o uso da micropropagação a partir de plantações de teca no Brasil pode ser uma importante ferramenta, pois permite a produção de grandes quantidades de novas plantas em um curto espaço de tempo, a partir de um único propágulo vegetativo retirado de uma planta matriz. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever protocolos de micropropagação da espécie Tectona grandis a partir de genótipos estabelecidos na Amazônia Sul-Ocidental, no Estado do Acre.bitstream/item/30857/1/Circular-tec.-56.pd

    Efeito de diferentes citocininas e sistema de cultura dupla-face na micropropagação de Teca (Tectonia grandis L.) estabelecida na Amazônia Sul-Ocidental.

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    A cultura de tecidos representa uma das formas mais viáveis de multiplicação de matrizes selecionadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas de diferentes tipos de citocininas e composições de meio de cultura na multiplicação in vitro de microbrotos, bem como a eficiência do sistema dupla-fase de cultivo na micropropagação de Tectona grandis L.f. estabelecidos na Amazônia Sul-Ocidental. Segmentos nodais de plântulas germinadas in vitro foram utilizados como fontes de explantes. Foram avaliados, no sistema de cultivo semissólido, o efeito dos meios de cultura MS e WPM, e diferentes concentrações de BAP, CIN e TDZ (2,2; 4,4; 8,8; 17,7 ?M). Para o sistema duplafase, os segmentos nodais foram cultivados por 30 dias em meio de cultura semissólido MS, com 30 g.L-1 de sacarose, 6 g.L-1 de ágar-ágar e suplementados com 2,2; 4,4; 8,8 ?M de BAP e 0,53 ?M de ANA. Após 30 dias em cultivo sólido, os mesmos tratamentos receberam a adição de 10 mL de meio de cultura líquido MS. Em sistema de cultura em meio semissólido, o meio de cultura WPM é mais eficiente na multiplicação in vitro de brotos de T. grandis L. O uso de BAP ou TDZ é mais eficientena multiplicação in vitro do que as citocininas CIN. O uso do sistema de cultivo dupla-fase apresenta eficiência semelhante ao sistema convencional (meio semissólido)

    Efeito do sombreamento na anatomia foliar de plantas jovens de andiroba (Carapa guianensis Aubl.).

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    A capacidade de utilização da luz varia entre as espécies, e o sucesso de cada indivíduo depende de suas respostas morfoanatômicas. Este estudo avaliou a influência de diferentes intensidades luminosas sobre a anatomia foliar de mudas de Carapa guianensis Aubl. Folhas sadias do segundo e terceiro nós foram coletadas de plantas jovens desenvolvidas em quatro níveis de sombreamento: 30%, 50%, 70% e 0% (pleno sol), durante oito meses de experimento. Análises anatômicas foram feitas sob Microscopia Óptica (MO), a partir de lâminas temporárias e permanentes e sob Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A densidade estomática não apresentou diferenças significativas. As dimensões estomáticas e a espessura dos tecidos da lâmina foliar foram maiores com o aumento da intensidade luminosa. C. guianensis apresenta plasticidade anatômica, possibilitando a sobrevivência na floresta sob distintas condições luminosas

    Micropropagação de Aechmea setigera Mart. ex Schult. & Schult. f.: uma bromélia endêmica da Amazônia Ocidental.

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    As bromélias da Amazônia são em geral pouco conhecidas. Aechmea setigera é uma bromélia endêmica da Amazônia com potencial ornamental. O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas sob efeito de reguladores de crescimento nas etapas da micropropagação, bem como, estabelecer um protocolo como subsídio para a conservação. Plântulas germinadas e desenvolvidas in vitro foram inoculadas em meio de cultura MS líquidas estacionário acrescidas de 6-benzilaminopurina (BAP) em diferentes concentrações (0; 2,2; 4,4; 8,8 e 17,6 uM). Para o enraizamento, microbrotos foram transferidos para meio de cultura MS com 0; 2,4; 4,9; 9,8 uM de ácido indolacético (AIA) e ácido indolbutírico (AIB). Após cinco subcultivos, o uso de 17,6 uM de BAP apresentou o maior número e o menor comprimento de brotações adventícias. Os teores de amido foram menores nos brotos induzidos com as menores concentrações de BAP. O uso de ácido indolbutírico nas concentrações de 4,9 e 9,8 ìM promoveram o maior número de raízes adventícias regeneradas. Plantas jovens regeneradas foram aclimatizadas (99%) utilizando substrato comercial em ambiente com 50% de sombreamento. A micropropagação de A. setigera é uma estratégia viável para a produção de mudas e a conservação da espécie

    Efeito do ácido giberélido (AG3) no alongamento in vitro de plântulas de pimenta longa (Piper hispidinervum C. DC.) durante a micropropagação.

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    A pimenta longa apresenta óleo essencial rico em safrol. A micropropagação possibilita a multiplicação clonal de genótipos altamente produtivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do ácido giberélico (AG3) no alongamento de plântulas de pimenta longa (Piper hispidinervum C. DC.) germinadas in vitro para a micropropagação

    Aclimatização ex vitro de Aechmea setigera, bromélia endêmica da Amazônia, Acre, Brasil.

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    A bromélia Aechmea setigera Martius ex Schultes & Schultes f. é uma espécie epífita nativa da Amazônia Sul-Ocidental. As atividades de desmatamento das florestas estão causando uma redução na biodiversidade das bromeliáceas da Amazônia. Sendo assim, a aclimatização após a produção de mudas por micropropagação consiste numa importante estratégia de propagação e conservação desse recurso genético vegetal. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para a aclimatização da A. setigera. Após a fase de enraizamento in vitro, a aclimatização dos brotos ocorreu em casa de vegetação tecnológica em substrato comercial, vermiculita e pó de serra, isolados ou associados entre si. Os parâmetros avaliados foram altura das plântulas e número de folhas durante 30, 60 e 90 dias. As plântulas aclimatizadas em casa de vegetação se desenvolveram melhor em substrato comercial ou quando associado à vermiculita e foi obtido uma taxa de sobrevivência de 90%. Conclui-se que a propagação in vitro de A. setigera é uma biotecnologia viável para a produção de mudas clonadas para ornamentação e paisagismo

    Enraizamento in vitro de Aechmea setigera, bromélia endêmica da Amazônia, Acre, Brasil.

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    A bromélia Aechmea setigera Martius ex Schultes & Schultes f. é uma espécie epífita nativa da Amazônia Sul-Ocidental. As atividades de desmatamento das florestas estão causando uma redução na biodiversidade das bromeliáceas da Amazônia. Sendo assim, a produção de mudas por micropropagação consiste numa importante estratégia de propagação e conservação desse recurso genético vegetal. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo para o enraizamento in vitro Aechmea setigera. A rizogênese in vitro foi induzido em meio MS, suplementado com diferentes tipos de auxinas AIA (ácido indolacético), AIB (ácido indolbutírico), ANA (ácido naftalenoacético) e em diferentes concentrações 0,0, 0,25, 0,5, 1,0, e 2,0 mg L-1 para cada regulador testado. Após 60 dias foram avaliadas porcentagem de enraizamento, número de raízes e comprimento de raiz. Todas as concentrações de ANA proporcionaram a formação do maior número de raízes. Os maiores comprimentos foram obtidos com o uso do regulador de crescimento AIB. Conclui-se que a propagação in vitro de A. setigera é uma biotecnologia viável para a produção e enraizamento de mudas clonadas para ornamentação e paisagismo
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